Nom há lua essa noite. Apenas as luces de neom do clube a carom da estrada e umha farola tatexa.
Aquel home entrou como um touro, directo a pola mulher. Agarra-a dum braço, golpealhe na cara, “Que che digem puta!” Ele está bébedo e enfarlopado. Pode ser um qualquera.
Entom aparece o velho. Ele é quem manda nelas. É quem as trae, con quem fan o pacto. Tem na man um cable negro, groso, por dentro metal duro.
O home decata-se da sua presença tras da barra. Nom lhe tem medo. Sacalhe meio metro e está cegado. Tem dentro o Animal e ferve.
O velho é como umha rata. Foge, mas agarda, “Vem aquí, vem”. Sabe que dentro sae fodido. Sae fora do clube. “Vem cabrom, vem que te mato”
O touro vai cara ele. O velho vai cara a escuridade. “Vem cabrom”. Agocha-se. Chama polo seu filho, que está a chegar no coche.
O home cheira-o, o odio leva-o a onde o velho quer. A sombra. A sombra come-os. O tempo e o silêncio fundem-se.
O filho aparece por detrás. Dá-lhe umha patada nas costas, coas botas de monte. O home torce-se. “Agora si, cabrom”. O velho dá-lhe co cable, e cae redondo, e dá-lhe na cabeça, e dá-lhe no estómago, e dá-lhe e non mira onde.
O home bota sangue pola boca. “Nom me mates, nom me mates”. O velho surri e dá-lhe outra mais. E já nom fala e parece que foi alá.
O velho chama a berros por outra mulher. “Trae um caldeiro de agua óstia”. Tiralho por enriba ao home e este ergue-se atontado e bota a andar sen sentido. E o velho deixa-o ir, que ande ou se arrastre e deixao ir vagando pola estrada escura, vai deixando o rastro polo asfalto.
Enfrente do clube está o mar. A farola está cansa. O Inverno cae como a morte.
Na aldea o home dixo que caera no peirao. Durou un mes.